Ser pobre e empreender

Estudos recentes provaram que ser pobre ou nascer numa família humilde pode ser um grande motivador para empreender e ser bem sucedido no mundo dos negócios. Mas atenção, não mui pobre. O estudo defende que se o individuo for muito pobre, dificilmente se mantȇm conectado, dificultando os niveis de investimento, acesso as grandes lides, capitais e por aí em diante.

A questão de fazer parte da classe média esta também ligada ao acesso à educação, condição necessária para empreender em negócios internacionais. Exemplos são alguns negócios nascidos no Silicon Valley, que foram de estudantes cujos parentes tinham o suficiente para investir na educação dos filhos em grandes universidades, mas não tão abastados financeiramente (Ex. Steve Jobs da Apple, Zuckerberg do facebook).

Se o individuo for muito rico, ele perde a fome para o sucesso. Manter-se esfomeado (Stay hungry) como disse o Steve Jobs numa aula magna de termino do ano lectivo universitário, é importante, mas o mais importante ainda é estar esfomeado em primeiro lugar. A questão da motivação joga um papel ainda mais importante se o empreendedor passar do primeiro para o segundo investimento. Se no primeiro for bem sucedido, a probabilidade de ser menos bem sucedido no segundo empreendimento aumenta, dependendo da “fome”.

A recompensa com o sucesso é mais reconhecida quando o indivíduo provȇm de classe humilde. A história por contar transporta maior legado e inspiração, assim como o respeito pelos pares. Cantores como Jay Z, que viveu em projectos de habitação pública e que actualmente gere um património de meio biliao de dólares, é um exemplo de como a perseverança e o empreendedorismo podem catapultar o homem do anonimato para as grandes esferas de negócios.

Assim, seja esfomeado como um leão, interaja com os mercados, faça o seu e deixe legado. Ademais, é necessário criar uma classe média abrangente para aumentar os níveis de investimento por nacionais no País.